Espécie endêmica do Brasil (Cordeiro et al., 2018), com ocorrência nos estados: Alagoas (Oliveira UFP35788), Bahia (Ramos et al. 357), Pernambuco (Ferraz et al. 774), Espírito Santo (Kollmann e.Magnago 11621), Minas Gerais (Morais 2571), Rio de Janeiro (Oliveira 682), São Paulo (Leitão Filho 1058).
Árvore de até 15 m, endêmica do Brasil (Cordeiro et al., 2018). Popularmente conhecida por osso-de-burro, sucanga, e pau-marfim, entre outros, foi coletada em Floresta Ombrófila (Floresta Pluvial) associada a Mata Atlântica e a Caatinga nos estados de Alagoas, Pernambuco, Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo. Apresenta distribuição ampla, EOO=710990 km², diversos registros depositados em coleções biológicas, inclusive com coletas realizadas recentemente, e ocorrência confirmada em Unidades de Conservação de proteção integral. A espécie ocorre de forma frequente na maior parte das localidades em que foi registrada. A madeira é utilizada como lenha e carvão para gerar energia (Bonnet e Curcio, 2015; Lorenzi, 2009), e a árvore utilizada em reflorestamentos e projetos de restauração de ambientes degradados (Vieira et al., 2016; Pires et al. 2013). Entretanto, não existem dados sobre tendências populacionais que atestem para potenciais reduções no número de indivíduos maduros. Assim, S. verticiliata foi considerada como Menor Preocupação (LC), demandando ações de pesquisa (distribuição, tendências e números populacionais) a fim de se ampliar o conhecimento disponível e garantir sua perpetuação na natureza.
A espécie foi avaliada como "Menos preocupante" (LC) na lista vermelha da IUCN (BGCI e IUCN, 2019). O BP-RLA reavaliou a espécie, mediante novas informações disponibilizadas pelos especialistas e novas avaliações referentes à distribuição.
Descrita em: J. Wash. Acad. Sci. 33: 18. 1943. Popularmente conhecida por osso de burro (Rio de Janeiro) e sucanga (Espírito Santo) e por pau marfim (Bahia) e marfim verdadeiro (Alagoas) (Cordeiro et al., 2018). De acordo com especialista botânico a espécie: 1 - apresenta uso (madeira, frutos, paisagismo, etc). R.: Sim. A madeira é utilizada como lenha e carvão para gerar energia (Lorenzi 2009, Bonnet & Curcio 2015), árvore utilizada em reflorestamento e restauração de ambientes degradados (Hencker et al. 2012, Pires et al. 2013, Vieira et al. 2016).; 2 - ocorre em Unidades de Conservação. R.: Sim. Parque Nacional da Serra dos Órgãos (PARNASO), Estação Ecológica Estadual do Paraíso, Centro de Primatologia, Reserva Biológica Poço das Antas, Parque Natural municipal do Curió (Curio MNP), Parque da Cidade Gávea, Parque Estadual da Pedra Branca, Parque Estadual Serra da Tiririca, Reserva Biológica União, Reserva Biológica do Tinguá, Estação Ecológica Estadual de Guaxindiba, Área de Proteção Ambiental Pedra do Elefante, Reserva Particular do Patrimônio Natural Itacaré, Reserva Florestal de Linhares, Reserva Natural Vale do Rio Doce, Floresta Nacional de Pacotuba (FLONA de Pacotuba), Reserva Particular do Patrimônio Natural Fazenda Cafundó (RPPN Cafundó), Parque Estadual do Rio Doce, Reserva biológica de Sooretama, Parque Nacional e Histórico Monte Pascoal, RPPN Fazenda Água Branca, Reserva Biológica Gregório Bondar, RPPN Estação Veracruz, Parque Municipal Natural Sombra daTarde.; 3 - apresenta registros recentes, entre 2010-2018. R.: Sim; 4 - é uma espécie com distribuição ampla. R.: Não. Restrita a Mata Atlântica.; 5 - possui amplitude de habitat. R.: Sim. ; 6 - possui especificidade de habitat. R.: Sim. ; 7 - apresenta dados quantitativos sobre o tamanho populacional. R.: Sim; 8 - em relação a frequência dos indivíduos na população. R.: Frequente; 9 - apresenta ameaças incidentes sobre suas populações. R.: Sim. No PARNASO, no Vale do Garrafão, em Guapimirim, foi observada a degradação do habitat em que a espécie ocorre, através de uma acentuada e extensa erosão do solo provocada, há pouco tempo atrás, por práticas irregulares de corridas de bicicletas e motos. Atualmente, o local encontra-se bloqueado para estas práticas, no entanto, continua sendo muito acessado por turistas que buscam atividades de recreação e esportes nas cachoeiras da área. Há também pressão antrópica causada por moradias construídas no local e ao entorno e caças de animais (Sabrina Queiroz de Farias, com. pess. 12/11/2018).
Estresse | Ameaça | Declínio | Tempo | Incidência | Severidade |
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1.1 Ecosystem conversion | 5.3 Logging & wood harvesting | habitat | past,present,future | national | very high |
Perda de habitat como consequência do desmatamento pelo desenvolvimento urbano, mineração, agricultura e pecuária representa a maior causa de redução na biodiversidade da Mata Atlântica. Estima-se que restem apenas entre 11,4% a 16% da vegetação original deste hotspot, e cerca de 42% da área florestal total é representada por fragmentos menores que 250 ha (Ribeiro et al., 2009). Os centros urbanos mais populosos do Brasil e os maiores centros industriais e de silvicultura encontram-se na área original da Mata Atlântica (Critical Ecosystem Partnership Fund, 2001). | |||||
Referências:
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Estresse | Ameaça | Declínio | Tempo | Incidência | Severidade |
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1.2 Ecosystem degradation | 1 Residential & commercial development | habitat | past,present,future | regional | very high |
No PARNASO, no Vale do Garrafão, em Guapimirim, foi observada a degradação do habitat em que a espécie ocorre, através de uma acentuada e extensa erosão do solo provocada, há pouco tempo atrás, por práticas irregulares de corridas de bicicletas e motos. Atualmente, o local encontra-se bloqueado para estas práticas, no entanto, continua sendo muito acessado por turistas que buscam atividades de recreação e esportes nas cachoeiras da área. Há também pressão antrópica causada por moradias construídas no local e ao entorno e caças de animais (Sabrina Queiroz de Farias, com. pess. 12/11/2018). |
Ação | Situação |
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1.1 Site/area protection | on going |
A espécie foi registrada no Parque Nacional da Serra dos Órgãos (PARNASO), Estação Ecológica Estadual do Paraíso, Centro de Primatologia, Reserva Biológica Poço das Antas, Parque Natural municipal do Curió (Curio MNP), Parque da Cidade Gávea, Parque Estadual da Pedra Branca, Parque Estadual Serra da Tiririca, Reserva Biológica União, Reserva Biológica do Tinguá, Estação Ecológica Estadual de Guaxindiba, Área de Proteção Ambiental Pedra do Elefante, Reserva Particular do Patrimônio Natural Itacaré, Reserva Florestal de Linhares, Reserva Natural Vale do Rio Doce, Floresta Nacional de Pacotuba (FLONA de Pacotuba), Reserva Particular do Patrimônio Natural Fazenda Cafundó (RPPN Cafundó), Parque Estadual do Rio Doce, Reserva biológica de Sooretama, Parque Nacional e Histórico Monte Pascoal, RPPN Fazenda Água Branca, Reserva Biológica Gregório Bondar, RPPN Estação Veracruz, Parque Municipal Natural Sombra daTarde. |
Ação | Situação |
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5.1.2 National level | on going |
A espécie ocorre no território de abrangência do Plano de Ação Nacional para a conservação da flora endêmica ameaçada de extinção do estado do Rio de Janeiro (Pougy et al., 2018). | |
Referências:
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Ação | Situação |
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5.1.2 National level | on going |
A espécie foi avaliada como "Menos preocupante" (LC) na lista vermelha da IUCN (BGCI e IUCN, 2019). | |
Referências:
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Uso | Proveniência | Recurso |
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7. Fuel | natural | stalk |
A madeira é utilizada como lenha e carvão para gerar energia (Tropical Plants Database, 2018) | ||
Referências:
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Uso | Proveniência | Recurso |
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16. Other | cultivated | whole plant |
A árvore é utilizada em reflorestamento e restauração de ambientes degradados (Tropical Plants Database, 2018). | ||
Referências:
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